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A mostrar mensagens de maio, 2009

Mar, Sol e...calças quentes!

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Tão cedo não devo ver o mar assim...calminho, sem ponta de vento, o que nem é normal na praia do Comboio...sim, na "minha praia". Não havia areia pelo ar e só uma pontinha de brisa a correr, mas muito quente. Tudo isto não é normal, nos últimos tempos, sobretudo desde que o clima virou e nunca mais tivemos verões a sério, com fins de tarde a clamar o eirado e a pedra fresca, comer de janelas abertas e deitarmo-nos com o mesmo calor com que se acorda. Há muito que não há verões assim...ou, pelo menos, o mês de Agosto ha muito que não nos brinda com esse clima, só mesmo em memória. Mas estes dias têm-me lembrado esses verões quentes e hoje quando cheguei à praia nada me parecia normal. Estava um mar estupendo, havia montes de gente na areia, depois da montanha de seixos*.Sim, porque a "minha praia" ha muito que foi destruída, há muito que se transformou numa montanha de seixos que, embora incomodem, protegem a vegetação da fúria do mar no Inverno. Nos últimos anos o a

Curtas

Vem o sol e fica tudo louco... No mínimo, vemos 9 em 10 mulheres com menos de 50 centrímos de pano em volta do corpo. Saias, vestidos, decotes... E não há auto-estima que aguente...que porra de padrão de beleza é esse com o qual o resultado do meu apetite e o meu gosto pela comida não fazem pandan. Por falar em comida...definitivamente cerveja com um kg de cerejas pode conseguir resultados estrondosos. Hoje ouvi grilos...pareceu-me... Tenho formigas no quarto....por todo lado e faz-me confusão dormir "tão bem" acompanhada... Hoje pensei novamente na viagem...ainda não decidi.

Houve um tempo...

Houve um tempo em que mesmo que me pedissem para escrever sobre meteoritos ou sobre Decartes ou sobre as políticas sociais da Conchinchina eu era capaz de o fazer com um discurso fluente, coerente e tão arrumadinho que iria parecer que sabia imenso sobre o assunto. Hoje tive que escrever sobre matérias que estudei horas a fio e nada. E estava em branco. E com um nervoso centrado no que eu era capaz e naquilo que faço agora...e perguntei a mim mesma o que faço com a informação que li e da qual já não sobra ponto sobre ponto. Ficar a olhar para uma folha de papel em branco e perguntar: como é que me safo nisto? Houve tempos em que divagaria sobre os assuntos e seria ojectiva ao ponto de escrever tudinho... Hoje foi muito mau!

Do jornal....nacional!

Primeiro veio a crise... Depois os escândalos da corrupção...os políticos que têm primos e tios marados e muitos padrinhos por todo lado... Depois a crise novamente... Depois as peixeiradas em directo... A professora que não regula bem... agora o Big Brother Russo... Hoje o calor... Para quando os incêndios?

Devagarinho...

Devagarinho perco cada minuto em que ganhei o teu sorriso, as tuas palavras ternas, o teu olhar, as tuas histórias... Devagarinho ficas longe daquilo que que foram os momentos em que me esquecia do tempo... E nunca havia tempo que demolisse a vontade de te ouvir, muito embora, pouco ou nada eu tivesse que contar... Devagarinho cresce a saudade desse tempo...

(In)certeza

Estou com aquela sensação de arrependimento antecipado, muito comum em processos de mudança, e nos quais se prevê, antecipa e projecta acontecimentos e situações fundados em motivos que não sei bem de onde aparecem. De dar importância? Pois, não sei... É que mesmo equacionando o que se tem com o que se espera ter, comparando o tido com o desejado há sempre essa nesgazinha de incerteza. E de tão persistente que é, exige tempo a pensar, a dar-lhe alimento para hoje me atormentar e amanhã merecer a minha indiferença. Mas nunca deixa de estar cá! É tão chata quanto eu!

Ansiosamente à espera...

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Do sol... Das férias... Dos passeios pela marginal da minha bela cidade nortenha... Da caminhada até à praia, com direito a passagem pelas cenouras da mamã... Das fugas até Viana, só por ir... De ler um livro sossegada... E disto... Algures numa esplanada.... Seguido de um jantar onde haja sardinha assada com pimentos e muita salada! E pão broa e...muito sossego! E que mais? Digam voçes...

Foi o suficiente...

...um email carregado de recordações boas e uma foto! O suficiente para tornar a noite e o dia melhor!

Ontem

Ontem estava um daqueles dias em que apetece estar em casa, colada à janela a ver a chuva cair e intercalar com a cama quentinha, com um bom chá quente e um livro. Um livro com uma história que nos transporta para além do que somos. Não li, nem bebi o chá, mas vi a chuva e circulei mais uns kilómetros...Mas consegui pensar naquilo que pensaria se estivesse colada ao vidro, na janela.

a estudar e...a pensar deixar o pequeno T2

Bem sei que a esta hora devia estar a estudar...o teste é já na próxima 6ª. Tenho consciência que as coisas correram de modo diferente este semestre...por variadíssimas razões, pese embora, aquela que mais contribui foi o facto de desacreditar cada vez mais que aquilo que aprendo me possa ser útil no futuro, isto se a memória me permitir algum dia reaver metade daquilo que vou sorvendo em textos e mais textos, livros, apontamentos, notas, reflexões...Duvido! Duvido que tenha a memória suficiente e que possa utilizar a informação. Esqueço-me cada vez mais das coisas...preocupa-me bastante porque tenho reparado que daquilo que leio hoje amanha já pouco me lembro. É grave. Tão grave como estar aqui em pesquisas de casa nova. Ainda não fez 1 ano que estou nesta e já não suporto não poder ir caminhar ao final do dia tranquilamente pela rua, sem estar preocupada em perder-me por caminhos pouco dados a passeios solitários, já não aguento o cheiro a bafio (poderia chamar-lhe outra coisa) que e

Conclusão II

Conclusão II: tenho mais cafeína a correr-me no sangue que glóbulos vermelhos!!! Seguramente!

Conclusão I

A conclusão I (que já deveria ter percebido mais cedo) é que percebo cada vez menos de leis do trabalho!

Pensamento do dia...

"Nenhum sistema de gestão consegue forçar as pessoas a fazerem o que elas não querem fazer". (Rod Canion, CEO da Compaq)

A ouvir...

This Is The Life "Oh the wind whistles down The cold dark street tonight And the people they were dancing to the music vibe And the boys chase the girls with the curls in their hair While the shy tormented youth sit way over there And the songs they get louder Each one better than before And you're singing the songs Thinking this is the life And you wake up in the morning and you're head feels twice the size Where you gonna go? Where you gonna go? Where you gonna sleep tonight? So you're heading down the road in your taxi for four And you're waiting outside Jimmy's front door But nobody's in and nobody's home 'til four So you're sitting there with nothing to do Talking about Robert Riger and his motley crew And where you're gonna go and where you're gonna sleep tonight Where you gonna sleep tonight? (This is the life - Amy MacDonald )

Hoje voei para...

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*Algures não sei bem onde... ** E parece que tem rampas de lançamento... ***Jarbas, Jarbas, aperte-me o atacador...

"Diz o avô e diz o bébé..."

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As minhas crises de nervos e ansiedade passam por programas exaustivos de arrumações, que servem para me afastar do trabalho que tenho para fazer... Hoje o alvo foram os armários da cozinha... Ora, isto até teria a sua lógica se eu tivesse uma cozinha com tamanho e nº de armários que o justificasse, ou então, se tivesse aquilo que as pessoas normais têm nos armários: arroz, massa, temperos, cereiais, farinha, etc. etc. Da meia dúzia de pratos e copos, mais o sal fino (num estado esquisito tipo bloco de pedra) haveria eu de encontrar isto E dentro da validade....

1º Maio

Vendo as notícias, ouvindo os "entrevistados", apreciando o folclore, os pic-nics, as pancadarias... Estou indecisa entre "paródia" ou "fantochada"...

Acordar

Eram 8h00 da manhã e havia um manto de copos de plástico a brilhar com os primeiros raios de sol da manhã... O rei imponente, ergue-se no meio da praça, mas foi incapaz de deitar a mão aos que aos seus pés se espolinharam, beberam, dormiram e outras coisas mais. O frio entorpece os movimentos e apressa o regresso a casa, ou deveria apressar... Ao mesmo tempo que se varrem as ruas, entre o tilintar dos vidros e o lixo amontoado, continuamos as conversas, as histórias...nada se varreu...nem tão pouco a amizade...

A insustentável leveza do ser é...

...é quando as pessoas nos sorriem , mas com os dentes bem cerrados e a dizer bem la no fundo, bem no âmago, o pior dos substantivos que nos possa definir, ou então algum verbo de acção menos lisonjeiro. ...é quando as pessoas se esforçam por serem simpáticas, mas ao mínimo toque parte-se a loiça, o verniz e em poucas palavras explodem o que lhes vai na alma...coisas não muito agradáveis, é certo! ...é quando agimos com naturalidade, quando na verdade fervilhamos por dentro...e aquilo que nos apetecer dizer ficará sempre dentro de nós amarrotado como uma folha de papel no cesto do lixo.