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A mostrar mensagens de outubro, 2010

Um dia

Um dia vou perceber que não há amanhã. Hoje é o dia. *para juntar às saquetas do café.

Outono

Faz tempo que o Outono não me devolvia as suas cores tanto como agora.Nos últimos meses a natureza rodeia-me e, desde o fim do verão, é quase impossível não reparar nas cores das folhas. É espantoso quando está sol e as cores amarelo e vermelho ficam ainda mais vivas, mas com chuva e temporal fica um manto de folhas pelo chão, voam e fazem do espaço um enorme retalho de cores lindas! Nestes dias de Outono não fico indiferente ao enorme arvoredo que me rodeia. E sou levada para as memórias do tempo da escola primária onde ficou aí parada a importância que se dava às quatro estações. E porque o caminho de casa para a escola se fazia a pé havia tempo para recolher folhas que caíam dos enormes plátanos para depois colocar a secar e fazer colagens, havia tempo para correr e arrastar os pés no montão de folhas que se acumulava junto aos portões da quinta que ladeava o caminho, havia tempo para perceber que tudo aquilo era demasiado lindo para não se lhe dar importância. Havia tempo para chut

Imagens com vento

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Sinos

Não sei como traduzir isto mas....tenho sinos no lado direito da minha cabeça. Desde ontem.

Admirável mundo dos...

Apartamentos. Apartamentos com acabamentos miseráveis no que toca a isolamentos e à construção de paredes e a tudo o que possa evitar de ouvir o que o vizinho de cima está a fazer. Já me habituei aos sons da casa de banho e não quero, sequer, ter a oportunidade de ouvir outros mas, eis que hoje sou surpreendida por mais uma maravilha acústica do prédio onde vivo. Estando eu no banho e andando sensível (eu diria hiper sensível) ao toque/vibrar do telemóvel pareceu-me ouvir o telemóvel vibrar em cima da mesa da cozinha/sala e vai de sair da banheira numa manobra maluca circence e de molhar tudo à volta quando me apercebo que tudo não passava da varinha mágica a funcionar no andar de cima...algures a ralar a sopa das crianças. Sempre dizia que nunca iria morar em apartamentos e já passaram 10 anos e continuo a ser surpreendida pelas construções destas caixinhas.

Por aqui...

Hoje, talvez se tenha dado a primeira tentativa de um vizinho qualquer aqui do bairro ter acendido a lareira. Foi estacionar, sair do carro e ficar submersa numa imensa nuvem de fumo. De repente, lembrei-me do pequeno T1 em Águeda cuja lareira nunca funcionou, apenas como elemento decorativo...

Ontem

Ontem rompia a madrugada com o silêncio das palavras...o olhar fixo nas luzes da noite, nas linhas da estrada, nos kms percorridos, no que queria afastar do meu pensamento aumentando o volume do radio... E houve uma estrela que caiu no recorte da sombra da colina, talvez para me fazer sonhar, mais ainda...