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A mostrar mensagens de maio, 2011

Voglio dirti 2#

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Onde os meus olhos não chegam, a minha alma voa.

O paraíso

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O caminho foi sair de Cascais pela marginal em direcção ao Guincho, depois subir em direcção à Malveira da Serra, passar antes pela praia do Abano e seguir a direcção do Cabo da Roca, Azóia, Colares e Sintra. Passando a Azóia há uma pequena placa que diz Ursa e a partir daí é um desfiladeiro que se aproxima do azul do mar, salpicado de flores coloridas e pequenos caminhos ora demarcados pela passagem das pessoas, ora nitidamente recortados pela força das águas da chuva que escavam a escarpa. A vista, a certa altura, é assombrosa! O medo de escorregar e cair começa a revelar-se no tremer das pernas. Veêm-se pessoas lá em baixo na água mas como lá chegaram pouco se sabe. Vou por tentativas e erros, volto para trás, arrisco novo atalho. O sol queima-me a pele e eu duvido que haja um trilho melhor do que aquele. Primeira queda, primeiro susto. A recompensa chega finalmente, a pequena praia com as rochas gigantes como se tivessem sido colocadas ali milimetricamente. Para trás uma arriba i

Entre raios e coriscos

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Um calor intenso, com os primeiros pingos de chuva a devolverem o cheiro a terra molhada...

Voglio dirti 1#

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Hoje voei com...

Lambada na memória

Minha querida JLO,Toda a gente sabe que me roubaste o papel no Shall we Dance e o Richard Gere ainda hoje morre de dúvidas sobre como teria sido dançar o tango comigo. Toda a gente sabe que o teu rabo é um mito e que se deixares o ginásio irá ficar flácido. Dizem que és uma mulher com curvas? Haverias de saber o que são curvas se o único tamanho de roupa que te servisse fosse do 38 para cima… Agora decidiste que haverias de fazer uma música que nos faz abanar as costelas enquanto se espera no trânsito em vez de ouvirmos as agendas dos políticos e as notícias insossas do nosso Portugal. JLO, querida, tu não cantas, abanaste, de música não percebes nada, mas tiveste a inteligência de fazer um remix com o tão querido “chorando se foi” e agora a música está na minha cabeça devolvendo memórias dos idos …90,s, será?

Tantos dias ainda....

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Para isto.

Das insónias

Insónias. Tempo no qual gostaría de dormir mas o meu cérebro e o meu corpo não respondem aos meus desejos, antes dão-me ordens. Numa pequena pesquisa no google os conselhos, as dicas, as causas, os tratamentos são mais que muitos. Balelas. Tretas. Tenho fases boas e tenho fases más. Estou numa fase péssima. Hoje arranjei uns efervescentes vindos de França e vou esperar por resultados. Enquanto espero penso que a insónia é um grande desperdício de tempo, onde duas vontades opostas lutam ora pelo descanso, ora pelo lampejar de ideias, imagens, vivências, preocupações, medos, etc. etc. Não quero comprimidos, quero arrumar o sótão, devolver-me alma, ultrapassar a mentira, os problemas, os obstáculos, tornar os desafios em algo admirável... dormir horas seguidas, sempre, todos os dias, ou melhor todas as noites.

Da tortura

Primeiro houve a inquisição. Depois inventaram as cadeiras dos dentistas e todo aquele arsenal de ferramentas que, para meu espanto, desconhecia metade. Estou oficialmente a líquidos frescos, a passar fome e drogada até ao tutano. Se dói? Há dores maiores...

Para sempre...

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(Mar, Figueira da Foz, Dezembro de 2009) "(...) tudo naquela história começou a ter sabor a despedida e (...) tive a impressão de qualquer coisa dentro de mim, qualquer coisa que ainda hoje não sei muito bem o que era, mas de que sinto falta dia a dia, ficou ali para sempre (...)" Carlos Ruiz Zafón)

Mundo (meu)

Resgates económicos. Morte de terrorista. Manifestações. Crise. Casamentos reais. FMI. Desemprego. Crise Social. Política. Poder. Eleições. Futebol. Jogos de interesses. Corrupção. Crimes. Desastres ambientais. Economia. Capitalismo. Revoluções. Ocidente .Oriente. Submarinos. Milhões e tostões. Precariedade. Bancos. Défice. Mercados. Internet.Beatificação.Valores. Falta deles. Censos. Cultura .Arte.   Greves. Educação. Tecnologia… Há um mundo imenso lá fora sobre o qual diferentes olhares, lentes, paradigmas interpelam os nossos   sentidos. Há um mundo cá dentro que gostaria de perceber antes de tudo o resto.

Dos perfis...

Continuo a ler vidas. Centenas de Vidas. Cv´s. Percursos, resumos estapafúrdios de uma existência. "carlão69" no endereço de email denunciará alguma coisa?

Tu, simplesmente...

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  Mãe. Se tivesse de associar-te uma palavra não saberia escolher entre todas que evocam bravura, coragem. Tens marcadas no rosto as severidades do nosso tempo, do trabalho, da luta dos dias que são mais compridos do que os de todos nós. Tenho saudades do colo que não me lembro de ter, dos beijos ternos, dos abraços apertados, mas nasci num tempo e em circunstâncias que não nos brindaram com esses afectos. Tenho a maior admiração por ti porque não conheço mais ninguém com tamanha força, capaz de derrubar o mais forte dos imprevistos. Dás sem pedir em troca. Velas por nós nas tuas orações. Reprovas os nossos erros na esperança que tomemos o caminho certo. Vives com tão pouco e és, simplesmente, notável.

A definhar

Como gostaria de calar o murmúrio do coração, cortar a intensidade da sua voz que ecoa cá dentro, sem qualquer sentido, em tudo o que vejo, o que sinto, em tudo o que vivo. Nem os poucos raios de sol lá foram me animam e o corpo entrega-se ao cansaço da noite não dormida, com as dores físicas à mistura. Dores que se mantêm e vou aplicando o receituário para ver se alguma coisa melhora neste estado de atrofio. Aquela história de ter o coração na boca, acho que o tenho mesmo mas porque sinto o latejar da pulsação no lado esquerdo da boca. Se ao menos o gel que mais parece ranho de caracol tivesse algum tipo de resultado. E podia, pelo menos, perder um pouco de apetite porque as tostas do pequeno almoço já fizeram estragos...