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A mostrar mensagens de agosto, 2013

De Lisboa... ou de coisas que eu não fazia e agora faço

Conduzir sozinha com um lugar para chegar. Era capaz de ligar mil vezes a quem esperava por mim, colocando os quatro piscas e tentando perceber para onde tinha de ir. Agora não. Perco-me, dou cem voltas à cidade mas não desisto. E juro que um dia ainda percebo como isto funciona e saberei posicionar-me em relação ao rio quando estou em pleno coração de Lisboa e só vejo prédios à volta.

3,99 Km - 26:56

Sim, é verdade. Pela primeira vez usei uma daquelas aplicações que marcam tempo, distância, tipo de atividade, inclinação do terreno, etc, etc. E com uma "Vanessa" a falar pausadamente americanices. E tudo porque gostava de conseguir correr 6Km ou correr durante uma hora sem pausas. E tudo isto porque se continuo a ter prazer a comer terei de fazer muito exercício físico. Ou morro de enfarte a correr ou esqueço completamente que um dia já pratiquei atletismo e fico-me pelas caminhadas e passeios de bicicleta. Gostava de o fazer todos os dias. Sair de casa e ter o mar logo ali e caminhar sem horas de voltar. Na ciclovia há o mar mas há também a estrada e os carros constantemente a passar. E  os patinadores que passam por mim a voar. E há cheiro do peixe grelhado daqueles restaurantes maravilhosos e que é uma autêntica tortura porque não consigo desligar a imaginação ao meu paladar. E há o vento que triplica quando nos aproximamos do Guincho.

Pensamento do final do dia

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  Porque hoje li mais de dez página seguidas deste infindável livro...   "Há somente tantas realidades quantas pudermos imaginar". (personagem Pursewarden in O Quarteto de Alexandria, de Lawrence Durrel )    Praia do comboio..."a minha praia" (Belinho, Esposende)   Rio Cávado, ponte de Fão em Esposende   Mais um spot de Kite Surf - Foz do Rio Cávado  

Itália #3

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Parco Nazionale delle Cinque Terre Parti no Cinque Terre Treno com um bilhete válido por um dia e mais desconfiada do que nunca. Porque estava de Havaianas e todos os turistas que se encontravam por ali tinham botas de montanha, todo o material possível e imaginário de trekking e com ar de quem iam escalar o Evarest. Bem sabia que a zona está assinalada nos guias como favorável para trilhos pedestres e caminhadas. E eu perderia ali uns bons dias mas nem uns ténis levei e o pessoal estava numa de espreitar as praias, conhecer as cinco terras em versão sónica, fazer chek a tudo e voltar. As temperaturas altas não ajudavam e eu já estava a imaginar o cenário de quatro portugueses com os pés derretidos nas Havaianas naqueles montes costeiros. Saídos da estação de comboio "La Spezia" seguimos até à última das terras - Monterosso al Mare. Enquanto iam tentar a sorte em busca de uns centrímetros de água no mar, eu votei na opção da esplanada virada para o mar com vinho branco

Itália #2

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  Lago di Como

Itália #1

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Lisboa - Milão (Malpensa) Quem pensou mal fui eu em ir para uma viagem de treze dias com uma mala de cabine. Roupa espremida (tshirts + biquinis + tshirts + calções),líquidos à vista (nada de cremes e creminhos), umas havaianas(ainda mal sabia que ia caminhar KM's) e carregador do telemóvel (antes tivesse esquecido). A mala, um exemplar de padrão Burberry versão loja chinesa, já sobreviveu a uma viagem low cost e iniciava assim o 2º round, desta vez numa companhia diferente. Mas se da primeira vez passou no "apertado" controlo, desta vez ficou logo sem as rodas no aeroporto de Lisboa porque eu não estou para pagar 50 euros para enviar para o porão meida dúzia de peças de roupa, ainda por cima numa mala que me custou menos de metade do preço dessa simples operação. O caminho entre o aeroporto de Milão e o hotel deu para perceber que as rodas nas malas foram das invenções mais inteligentes da humanidade e percorrer aqueles Km's numa espécie de bosque foi algo hil

Noites de verão

Ontem foi António Zambujo na baía de Cascais, com aquela lua de sentinela, deixando ver os pequenos barcos na baía e os veleiros fundeados. O cheiro a sardinha nas ruas, as esplanadas cheias, as barraquinhas das farturas, do gelado Santini, do pão com chouriço... E hoje pedalar na ciclovia e testar os novos "apetrechos" luminosos da "Borboleta - Bike". Convém é levar os botões ligados, principalmente no refletor luminoso de trás porque em off não funciona... definitivamente gostava de viver num sítio onde não precisasse de sair de carro para levar a bicicleta e não ser necessário ficar com as mãos cheias de óleo porque nas andanças com as rodas a corrente nunca fica bem colocada. Para não falar das peças que perco sempre que tiro ambas as rodas e tento acertar com a disposição da bike na minúscula mala do carro. Os suportes superiores no carro seriam uma solução mas o mais certo é a bicicleta cair-me em cima quando tentar equilibrá-la. Ou então sempre posso sair d

Voltar

Ainda estou a ganhar coragem para o trabalho, as chatices, a pressão, os dias longos que começam cedo e nunca mais acabam. A ganhar coragem para me organizar e voltar à carga.